20 agosto 2011

on demande à la vie apaisement et silence*

meditava, nos limites da casa, em como fui educada com amor. hoje desejava dormir na sala onde há o belo tapete persa de meditação.
ter raízes aqui antes de ser levada pelo tempo.

(...)

apetece-me passar esta noite em vigília, não dormir, ou dormir fora do meu lugar, para que mesmo os meus sonhos, durante a noite, sigam outra corrente. eu peço à vida continuação e silêncio; "on demande à la vie apaisement et silence".
um dia virá
em que será possível ver
que não sei,
mas o que procuro se desenha,
e perece.

não tenho a força necessária para interromper ainda esta noite.
* in Finita de Maria Gabriela Llansol

(o fim de um ciclo. e a difícil aceitação desse fim, daqui a nada caem as folhas e chega o frio.)

12 agosto 2011

uma semana

entre a serra do caldeirão e a serra de monchique

e esta música em jeito de prenda antecipada de anos





um dia vai ser dia de ver este senhor ao vivo

10 agosto 2011

senhora Llansol

Se a minha história tem o Teu sentido,
dá-me a mais sensualidade do conceito, para que eu reconheça o desconhecido que me olha
que sou eu,
e eu, viva,
termine o Teu inacabado efeito.
in Finita

mas como os dias são longos...





my mind is not right.


meu amor, minha estrela da tarde *

* José Carlos Ary dos Santos

nas conversas tolas de cansaço de trabalho um senhor doutor trata-me por amor, minha estrela da tarde e continua a trautear.
coisa tão bonita. as saudades que tinha das quartas à tarde.

03 agosto 2011

a felicidade é como uma gota de orvalho *

A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
E tudo se acabar na quarta-feira.
* Tom Jobim

mais uma música nas longas e intermináveis viagens de carro


...velhas trapaças...