25 abril 2015

bayern barcelona

e, então, não podiam ter feito o jogo das vossas vidas para eu puder ver o barcelona ao vivo?



16 abril 2015

do jogo

merece um post em condições

mas antes que desapareça este relato fica aqui o link


15 abril 2015

Today is the day

Porto bayern que ganhe o melhor e, que seja um jogo memorável

13 abril 2015

o caminho faz-se caminhando

do batizado... fica um excerto do bonito poema de Alberto Caeiro

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
e bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono. 

[apesar dos acontecimentos surreais que se passaram no almoço]

diagnóstico

laringite.

[porque em abril há sempre qualquer coisa]


06 abril 2015

trabalhar de sol a sol

também tem as suas vantagens




e para terminar, chego a casa e encontro isto


vou ver o xavi alonso, o neuer, o guardiola, o robben (esperemos que recupere a lesão até lá). 

It might seem crazy what I'm about to say, but: um dos meus sonhos tornados reais

05 abril 2015

começou

o tempo em que tenho que pagar, novamente, a segurança social.

brrrr


saudades

de curar a melancolia

das minhas zonas preferidas de Portugal

de ser só ser




04 abril 2015

ainda do mito

li algures que os gregos antigos não escreviam necrológios,
quando alguém morria perguntavam apenas:
tinha paixão?
quando alguém morre também eu quero saber da qualidade da sua paixão:
se tinha paixão pelas coisas gerais,
água,
música,
pelo talento de algumas palavras para se moverem no caos,
pelo corpo salvo dos seus precipícios com destino à glória,
paixão pela paixão,
tinha?
e então indago de mim se eu próprio tenho paixão,
se posso morrer gregamente,
que paixão?
os grandes animais selvagens extinguem-se na terra,
os grandes poemas desaparecem nas grandes línguas que desaparecem,
homens e mulheres perdem a aura
na usura,
na política,
no comércio,
na indústria,
dedos conexos, há dedos que se inspiram nos objectos à espera,
trémulos objectos entrando e saindo
dos dez tão poucos dedos para tantos
objectos do mundo
¿e o que há assim no mundo que responda à pergunta grega,
pode manter-se a paixão com fruta comida ainda viva,
e fazer depois com sal grosso uma canção curtida pelas cicatrizes,
palavra soprada a que forno com que fôlego,
que alguém perguntasse: tinha paixão?
afastem de mim a pimenta-do-reino, o gengibre, o cravo-da-índia,
ponham muito alto a música e que eu dance,
fluido, infindável,
apanhado por toda a luz antiga e moderna,
os cegos, os temperados, ah não, que ao menos me encontrasse a 
paixão e eu me perdesse nela,
a paixão grega


Herberto Helder

...velhas trapaças...