31 março 2015

é isto... por frei fernando ventura

Páscoa de passagem, de ressurreição... e de Aliança! E foi tarde, e foi manhã... e foi o primeiro dia da Ressurreição! Em tempo pascal, de ressurreição e de esperança na certeza da vida que vence a morte, estamos aqui, estamos todos aqui, neste aqui e neste agora deste tempo intemporal que nos habita, neste Dois Mil e Hoje do tempo que é nosso, da Páscoa que é nossa, da Ressurreição que nos toca construir; na passagem e nas passagens, que a vida nos traz e que no tempo e com tempo, vamos cumprindo, às vezes a “destempo” mas sempre em direcção à eternidade que é já. Chegados a esta Páscoa, vindos de outras páscoas e de outras ressurreições de outras mortes que os senhores do tempo nos têm vindo a impor, e que alguns senhores de algum “templo” nos têm dificultado a viver, celebrar as “Páscoas” é celebrar e gritar o grito urgente para o tempo que é hoje. Um tempo desesperadamente “solteiro”, de uma “solteironice” amargada e triste, geradora de uma espécie de depressão bipolar colectiva incapaz de descobrir, por mais que as procure, as endorfinas capazes de reverter a situação, ou o magnésio ou o lítio do nosso contentamento… uma espécie de virose ou bacteriose resistente aos “antibióticos”, por demais buscados, investigados, experimentados, mas que não resolvem a situação… falta-nos o ácido clavulânico, capaz de vencer as resistências… capaz de destruir as beta-lactamases das nossas barreiras protectoras e inibidoras… do nosso ser relação… Perdoem-me os leitores menos habituados a estas linguagens, hoje deu-me para isto! Eu explico… Falamos muito de história da salvação, mas falamos pouco da história da Aliança. Como que esquecemos que a história só poder ser vista como História de Salvação se nela formos capazes de ler e ver a Aliança em acto, se formos capazes de regressar à intuição primeira dos patriarcas, intuição esta que levou Moisés, Abraão, Isaac, Jacob… e tantos outros a poderem olhar o tempo e a eternidade como se vissem o invisível, educando o olhar da alma e a alma do olhar para acreditar na vida quando tudo à volta eram sinais de morte, a acreditar na esperança quando tudo em redor era só “sem-sentido”, a proclamar a vida, quando tudo à volta era morte, destruição e luto… Podem cair mil à tua esquerda e dez mil à tua direita, que tu não serás atingido. (Sl 90) Aqui, não estamos diante de uma esperança bacoca, de uma fé cega e confrangedoramente alienadora e/ou alienante. Tudo menos isso! A fé a descobrir, a vivência da fé a fazer, é aquela que é capaz de nos conduzir para além do medo, porque é a única capaz de empurrar para a relação, para o Tu de Deus, que comigo, na Aliança e pela Aliança quer construir e constrói, um Nós, se Eu deixar… Este é o Tempo de celebrar Ressurreição e Aliança! Este é o tempo de estarmos aqui, de sermos assim. Este é o Tempo de o Templo se transformar em sinal inequívoco de Ressurreição e de Aliança. Este é o Tempo de sermos nós, gente com gente, para que cada vez mais gente seja gente e nunca ninguém deixe de ser pessoa. 

Frei Fernando Ventura

26 março 2015

Falam em mitos

Mas não nos podemos esquecer de maria Gabriela llansol.

24 março 2015

na sua morte, fica este verso

Começa o tempo onde se une a vida à nossa gratidão. herberto helder

12 março 2015

o meu corpo agradece

o pilates, o streching... mas, anseia pelo body balance.




02 março 2015

fascinada

com esta música

[estes italianos são fantásticos na criação de música]

uau





é pela música, é pela graciosidade. muito bom.



e, por seres filho de quem és. e, seres filho da terra.

01 março 2015

Well, the band has stopped playing but we keep dancing The world keeps turning, the world keeps turning *





* tom waits, banda sonora de pollock



[e tudo vai correr bem. porque nos temos uns aos outros. mas é algo que me incomoda e muito]




há semanas e fim de semanas

em que tenho saudades do meu marido.

brrrr

...velhas trapaças...