fica a descoberta...
Recordar-te.
Não sei de que ilha da memória olhas o mar.
Os cafés agitam-se a esta hora, entram e saem os vultos
da cidade.
Estou aqui e penso. Volto páginas do livro que leio, bebo café,
oiço um samba.
De repente apareces com a tua voz rouca. Fecho os olhos.
É dentro de mim que ainda te vejo. É sempre verão:
sinto o fulgor das palmeiras nas tuas mãos.
Levo-as à boca.
O sol calmo e macio
de setembro corre-te a pele,
deixa-te
entre os dedos quatro sílabas
e um trilho no deserto dos dias.
Eduardo Bettencourt Pinto
[de volta, a realidade...]
15 fevereiro 2009
14 fevereiro 2009
conversas fora da realidade *
- gostei especialmente daquela crónica do fim de ano, que escreveu para a Visão. "Tocou-me" muito...
- estamos muitas vezes no dois...
(...)
* das correntes
- estamos muitas vezes no dois...
(...)
* das correntes
[na contagem decrescente ele está no dois. ou seja, está a dois segundos de uma grande alegria. o que o angustia é pensar que pode ficar assim muito tempo, muitos anos mesmo. toda a sua vida até. - Gonçalo M. Tavares]
09 fevereiro 2009
pára realidade... para a semana voltarás...
com o que nos cai de más notícias a azedar o café de cada manhã, quem não prefere deixar-se acorrentar a versos fraternos na brisa suave dos mares da Póvoa?
Onésimo Teotónio de Almeida
05 fevereiro 2009
04 fevereiro 2009
03 fevereiro 2009
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