31 janeiro 2012

é que face a todas estas más notícias

Tudo deixa de de ter relevância.
Passa tudo pelo estar, pelo saber estar... e esquecer o trabalho que não é mais que um meio de subsistência.

acalma- te

Mesmo que desças até ao ponto em que deixas de observar a claridade da superfície, não te inquietes demasiado, pois a superfície do mundo, também ela, em poucas horas (a noite aproxima-se) ficará escura.
Gonçalo M. Tavares in breve notas sobre o medo

(a sorte é que daqui a nada são 8 horas da noite... dias longos, estas terças)

22 janeiro 2012

Alto Douro Vinhateiro






Agradecimento ao pessoal da quinta das quintãs pela hospitalidade e pelo jantar magnífico.

18 janeiro 2012

dias há

Em que apatece atirar tudo ao ar e mudar de vida.

Mais um dia insuportável.

17 janeiro 2012

perdida

Preciso de mudar de vida. Profissionalmente!
Argh

15 janeiro 2012

horas, minutos, segundos de *

Neva. Bebo um café e como um «babá» na pastelaria feminina
de Jodoigne. O convívio, a vida de grupo, continua a parecer-me
um problema insolúvel, mas deixei de ouvir a frase que o
exprimia, quando me levantei esta manhã. Aos homens escapam
muito mais coisas do que aos animais e às plantas________
Não gosto de ver nevar quando estou sozinha. Ouço uma música
adequada à neve. Como já disse, a pastelaria é feminina.
A Quinta, o pão, absorve todo o tempo. São sempre os mais
pobres que trabalham, que trabalham no tempo até o abolirem.
As crianças imaginam que a vida dos adultos, quando estão com
elas, é sempre um prazer.
Limpar a casa, ver o chão brilhar e espelhar o que imagino, e
é real, fazer almofadas trabalhando o tecido para o repouso,
acender a luz quando faz noite, e olhar e olhar-me sob uma
outra perspectiva, são já belos motivos para viver.
Mas nada escapa a esta tristeza doce que é também provocada
pela minha experiência limitada do tempo.
Volto para casa, fazer croquetes. Mas antes leio uma frase de
Histoire de l'idée de nature:
*«Mas a natureza não é assunto de um só sábio».*"


* Maria Gabriela Llansol in Livro de Horas I

12 janeiro 2012

11 janeiro 2012

sim...

Gostava de ter tempo

10 janeiro 2012

Sim, o tempo tomou-me completamente, que tenho uma data em cada mão, um acontecimento diferente em cada dedo. *

Eu tenho uma história, uma história interior, e parece-me, através de uma evolução precisa de subtis acontecimentos, começar a aperceber-me corporalmente de que faço parte de um conjunto múltiplo em que tenho muita e pouca importância. Tudo se torna então mais relativo, e o que acontece de bom e de mau a nível das relações humanas é uma luta de projecção moderada na minha vida.


*Maria Gabriela Llansol in Livro de Horas I


...velhas trapaças...