um dia quando eu cair do trabalho, também vais comigo.
[ah e detesto faltas de educação e quero lá saber que tenha idade para ser minha mãe]
[e tenho a minha alma a chorar e isto não me devia desorientar]
f****
10 outubro 2013
06 outubro 2013
04 outubro 2013
resumo do dia
Que talvez viver muitos anos, morrer de velho, seja um património de duas espécies de gente: dos que renovam paixão pelo que fazem, sentem e são; e dos que sobrevivem por hábito. Não há outra forma. Porque se, porventura, for uma pessoa apaixonada que soçobrou à desilusão ou ao cansaço, ou se já sentiu nem que seja por um dia a volúpia de crer, acabará por se desintegrar mais rapidamente. Por isso arrisco dizer-lhe: se lhe for impossível acreditar em projectos e novas esperanças, torne o hábito na sua profissão. Habitue-se. Sem riscos, sem fugas, sem paixões, revoluções, tentações. Porque o hábito conserva. Congela-nos numa espécie de vida.
Luís Osório
03 outubro 2013
we don't read and write poetry because it's cute*
"we read and write poetry because we are members of human race." - * Dead poet society
das conversas de ontem de quem me dá livros a ler.
a vida é muito mais que audiologia ou medicina ou direito ou o que for que nos faz e obriga a ocupar todo o nosso tempo. e sim, também não gosto de toda aquela religiosidade que se coloca nestas actividades. vamos deixar fluir um pouco a vida. tudo é muito mais cruel e forte fora dessa actividade e é aí que devemos ter essa religiosidade.
[sê calmo e forte como a verdade da vida - Virgilio Ferreira]
02 outubro 2013
da memória *
Ao perscrutar a minha infância (a melhor fonte para a pesquisa da própria eternidade) vejo o despertar da consciência como descontínua série de instantes com intervalos sucessivamente mais curtos, até se formarem cintilantes blocos de percepção que oferecem à memória um escorregadio suporte.
Nabokov in a outra margem da *memória
Nabokov in a outra margem da *memória
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