o ano que era para ser o ano dos concertos. era para ser o ano. era para ser o ano. o ano em que o que tinha, o que nunca deveria correr, correu mal. a minha dor não é nem metade, nem um terço, nem um quinto. a dor que faz o chão fugir debaixo dos pés, a dor que irrompe das nossas entranhas. a dor dilacerante. a minha dor que não é tua, nem tua. e a minha força que é impotente que nem para atenuar serve. e a distância.
e, nós, a continuar a viver. no meio dos sorrisos e das lágrimas. passo a passo. um dia de cada vez. cada vez mais presente que não temos razões para postular que já existe futuro.
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