27 setembro 2014

nice ;)



muito bom o concerto, hoje, na sala 2, da casa da música

a lembrar outros concertos. aquele da lisa ekdahl, também, nas primeiras filas.


porque

alguém foi até lá






o lago azul vai mudando de cor ao longo do dia (que dias tão bons) Agosto de 2014

e, porque, estamos em modo de desafios (brrr) desafio-te, a colocar as quatro melhores fotos do lago tiradas em Setembro (ahah)

22 setembro 2014

body balance, com imagens agora

adoro este tai chi - daqui
com esta música

[já disse que adoro o body balance]

das palavras bonitas, por Júlio Machado Vaz

Meu Pai chegava e preparava o terreno - "Maria, fiz uma pequena asneira". (E eu sabia que mais um copo se preparava para habitar a cristaleira da sala de jantar.) Ralhete para salvar a face, por ele já beijada. Não era um connaisseur e o dinheiro não abundava, mas meu Pai colhia-me pelo braço, encanto dividido com o filho - "veja como são belos" -, às cavalitas de palavra que o puto vasculhou no dicionário, "irisados". Sentávamo-nos à mesa, eu com imponente Avó por par, ele chamava-lhe a rainha mãe e forçoso é admitir que se comportava como tal. De vez em quando lançava olhar satisfeito à última aquisição, aprumada entre hóspedes mais antigos, eu sabia que o comentário irónico não tardaria, "quando morrer, pode divertir-se a parti-los à fisga". Viveu o suficiente para mo repetir em voz baixa, para não chocar os futuros iconoclastas, "os nossos queridos meninos...". Eu mandava-o calar. A sua morte deixara a prateleira das inevitabilidades teóricas para habitar a dos lutos ao virar da esquina, talvez o silêncio a não despertasse.
Um desses copos janta comigo, torcendo o nariz à água desenxabida que lhe saiu na rifa, franzindo o sobrolho à confusão reinante na mesa, toalha feita de montes e vales de livros. Aceita-me por ser filho dele, mas sente a falta da sua elegância, do madrigal a minha Mãe, da animada tertúlia em que transformava cada refeição. Digo bem - refeição. Neste momento, sem pitada de auto-comiseração, alimento-me, ponto final. Para mim, uma refeição, sobretudo se familiar, é um ritual, uma celebração da tribo, que dela sai reforçada.
Compreendo a desilusão do copo, também eu preferiria erguê-lo em honra de meu Pai, num jantar de família à moda antiga. Assim, limito-me a assegurar-lhe que a sua beleza - irisada... - está a salvo de fisgas nervosas ou esquecimento no armário. Não preciso dos objectos para garantirem as memórias, mas aprecio a moldura física por eles proporcionada às imagens que esvoaçam dentro de mim e não desprezam a liberdade de uma alucinação.
Salut!
Júlio Machado Vaz

feeling like Raskolnikov

[not good grrr]

[amanhã é dia de body balance, e para a semana há novas coreografias]


21 setembro 2014

body balance - alongar alongar e tai chi





[sentimentos contraditórios - posso-me sentir feliz sabendo da tristeza de terceiros? "estou tolhido ou dilacerado e por vezes baforadas de vida"é isto, por Roland Barthes]


18 setembro 2014

16 setembro 2014

15 setembro 2014

na ressaca da d'bandada





e, de fim de semanas cheios

da corrente no facebook

d. casmurro
na outra margem da memoria
as velas ardem até ao fim
riso de deus
crime e castigo
a lição
muros
o pranto de lucifer
para sempre
tudo o que não escrevi 

[agora descubram os autores]

14 setembro 2014

nos d'bandando

it was a pleasunt evening

[o meu ingles is not working out sorry guys]



10 setembro 2014

tenho tanta coisa a dizer

mas agora só quero ouvir

[voltei à trapaça]

...velhas trapaças...