perguntou a si próprio por que razão não havemos de ser - homens, deuses, mundo - sonhos que alguém sonha, pensamentos que alguém pensa, situados sempre fora do que existe, e perguntou a si próprio por que não há-de ser esse alguém que sonha ou pensa alguém que não sonha nem pensa, ele próprio súbdito do abismo e da ficção.
(...)
- Finalmente - murmurou Mayol.
in A Viagem Vertical de Enrique Vila-Matas
[* ou o alcance da Paz?]
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