29 março 2009

[o prenúncio do fim *]

perguntou a si próprio por que razão não havemos de ser - homens, deuses, mundo - sonhos que alguém sonha, pensamentos que alguém pensa, situados sempre fora do que existe, e perguntou a si próprio por que não há-de ser esse alguém que sonha ou pensa alguém que não sonha nem pensa, ele próprio súbdito do abismo e da ficção.

(...)

- Finalmente - murmurou Mayol.

in A Viagem Vertical de Enrique Vila-Matas



[* ou o alcance da Paz?]

Nenhum comentário:

...velhas trapaças...