30 abril 2009
momentos de céu na terra *
- i really hope this is heaven come
- what you waiting for?...
- this!
* Grey's Anatomy
[...]
29 abril 2009
[um dia terei a retórica como aliada]
Poderás falar assim de um artista em relação à própria vida? Certamente. No entanto, ninguém lúcido quereria regressar para viver uma outra existência - nenhum alimento é assim tão convincente.
In Breve Notas sobre o Medo de Gonçalo M. Tavares
28 abril 2009
sal dar bras pus ca la tri si pa tu cha eh gris nha tra sa pa tu cha quis
[14 vezes ditas...estas e mais vinte e cinco pseudopalavras... em cinco horas]
[14 vezes ditas...estas e mais vinte e cinco pseudopalavras... em cinco horas]
25 abril 2009
mas há sempre uma candeia *
A democracia é a pior forma de governo, excepto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos
* Manuel Alegre
Churchill
* Manuel Alegre
20 abril 2009
17 abril 2009
conversas *
- (...) por agora não podes ficar doente, nem podes assustar mais os pais. tens muito tempo para ficar e estar doente... quando fores velhote, está bem? (...)
- :-)
[* com um puto de 4 meses]
...com muito pouco se constrói o mundo, o nosso pequeno mundo...
15 abril 2009
Quero sempre ver *
Queria ver o crepúsculo. Quero sempre ver. Fiquei alguns minutos, adâmico no meu entusiasmo. Um vermelho intenso desatava-se por entre as nuvens.
De repente apareceu a gaivota, em chamas. Fui com ela até contornar o prédio, onde se perdeu.
Vou-me embora muitas vezes à procura desses momentos. São os meus templos. Sempre que posso descalço-me, sangro pelos caminhos. Até que, num instante de luz, descubro a saída dos meus labirintos.
Não é ser romântico, que veleidade. Amo a dor do belo, aquilo que me transcende e está fora do meu alcance. Amo a considerável força do mistério, a torrente de energia que pulveriza o amor e o deixa assim, frágil, a levitar no universo.
Não sou daqui, parti há muitos anos. Vivo um tempo emprestado. Tanta areia na minha voz, tanto deserto.
Fui ali ver o crepúsculo. Quando saí já a noite, dura, engolia a paisagem.
* Eduardo Bettencourt Pinto
13 abril 2009
12 abril 2009
[five years... and no friends]
lamentou que se encontrasse há tanto tempo muito só, sempre a pensar, vulnerável a pensamentos e músicas estranhas. Estava sempre só, e nessas circunstâncias a vida interior adquiria dimensões excessivas e uma pessoa expunha-se mais do que nunca à introspecção constante, à angústia, à loucura.
in A Viagem Vertical de Enrique Vila-Matas
08 abril 2009
03 abril 2009
Todas as mulheres, tanto as que estão destinadas à maior quietude, como as que estão destinadas à maior inquietação, deviam aprender um passo de dança, criado só para se desenvolver em todo o potencial a graça dos seus seios. (...)
Os seios sentem a loucura da dança com um frenesi que chega por vezes a assustar, porque parece que vão pegar fogo, que vão incendiar-se de tanto roçarem um no outro. (...)
Os seios na dança são como um mar embravecido, e a sua ondulação dá uma vertigem que embriaga. (...)
Os seios na dança não são do homem; libertam-se na dança, oferecem-se no altar dos sacrifícios, na ara em que arde o fogo, oferecem-se ao Deus varonil que ama essas oferendas, e ardem na ara como ardiam os carneirinhos que se ofereciam em holocausto. É na dança que os seios estão mais longe do homem, quando ninguém se pode aproximar deles, quando estão mais solitários e mais oferecidos a si mesmos.
Línguas de fogo da dança, suprema voragem, vórtice do espectáculo de viver que a vida pode dar, sinal de rebate que convém dar aos corações para que sejam livres, exaltados e revolucionários!
Os seios sentem a loucura da dança com um frenesi que chega por vezes a assustar, porque parece que vão pegar fogo, que vão incendiar-se de tanto roçarem um no outro. (...)
Os seios na dança são como um mar embravecido, e a sua ondulação dá uma vertigem que embriaga. (...)
Os seios na dança não são do homem; libertam-se na dança, oferecem-se no altar dos sacrifícios, na ara em que arde o fogo, oferecem-se ao Deus varonil que ama essas oferendas, e ardem na ara como ardiam os carneirinhos que se ofereciam em holocausto. É na dança que os seios estão mais longe do homem, quando ninguém se pode aproximar deles, quando estão mais solitários e mais oferecidos a si mesmos.
Línguas de fogo da dança, suprema voragem, vórtice do espectáculo de viver que a vida pode dar, sinal de rebate que convém dar aos corações para que sejam livres, exaltados e revolucionários!
excertos retirados de "Seios" de Ramón Gómez de la Serna
[ei fantasma... é por isto que todas nós dançamos...]
conversas
(entre um senhor de 60 anos e uma menina de 26 anos)
- nós andamos aqui para conviver, beber, comer... sabe... eu tenho uma maneira de ser que tenho que estar sempre rodeado de pessoas... apesar de não ter ninguém na minha cama.
- deixe estar... às vezes mais vale estar só...
[mas eu perguntei-lhe se tinha ou não alguém na cama?? :S]
- nós andamos aqui para conviver, beber, comer... sabe... eu tenho uma maneira de ser que tenho que estar sempre rodeado de pessoas... apesar de não ter ninguém na minha cama.
- deixe estar... às vezes mais vale estar só...
[mas eu perguntei-lhe se tinha ou não alguém na cama?? :S]
01 abril 2009
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- It's clouds illusions I recall *
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- nota: não magoar quem não deve ser magoado![verbal...
- :)
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