De tempos a tempos, tenho estas quebras, este cansaço imenso, esta difícil aceitação de que há coisas que saem do expectável. Sim, falo do trabalho, das imensas horas, das vertigens, dos nistagmos esquisitos, do difícil que são alguns dias.
E, depois, tenho o tempo. Essa doença dos vivos (como dizia al berto), que me consume. Que me custa passar com pessoas tão diferentes de mim e que me cansa ter que me adaptar. E é mais um cansaço a juntar ao cansaço que falei atrás. As conversas não fluem, acaba-se por falar em trenguices. Prefiro o silêncio e é o meu tempo. O meu tempo de qualidade. É difícil de perceber isso?!
(a desmarginalizar)
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