03 março 2008

...abjurar os signos...

...ao incidir no texto o olhar semiótico obriga a recusar o mito ao qual
geralmente se recorre para salvar a literatura da palavra gregária
que a cerca e pressiona, e que é o mito da criatividade pura:
o signo deve ser pensado - ou repensado - para melhor ser alucinado...

in a Lição de Roland Barthes

...Signos...

(pensados, repensados e muitos vezes alucinados...)
...imbuir...
...enternecimento...
...bonomia...
...serenidade...
...alba...
...garatujar...
...trapacear...
...lassidão...
...medo...

...a linguagem não pode reter-se, conter-se...
...é bom que os homens, no interior de um mesmo idioma (...)
tenham várias línguas (...) constituem, dessa forma, uma reserva que (...)
permite a liberdade de escolha segundo a verdade do desejo.
Essa liberdade é um luxo que toda a sociedade devia propor aos seus cidadãos...

in a Lição de Roland Barthes

2 comentários:

Ana disse...

ai a lassidão... como eu gosto da lassidão;)

Rui disse...

Ena, ena! :-)

...velhas trapaças...